
Logo após a publicação do decreto presidencial, regulamentando o uso de instrumentos de menor poder ofensivo pelas Forças Policiais, na terça-feira (24), governadores do Sudeste e do Sul, emitiram Nota criticando as medidas, entre eles: Tarcísio Gomes de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro), Romeu Zema (Minas Gerais) e Ratinho Júnior (Paraná).
Dentre outras críticas ao decreto, esses governadores entendem o seguinte: há uma intromissão indevida do governo federal na autonomia dos estados na área de segurança.
Por outro lado, o “Consórcio Nordeste”, que fala pelos nove governadores do Nordeste, entende que a medida presidencial, não traz nenhum prejuízo na autonomia dos estados: “Ao contrário, ele reafirma a centralidade da prudência, do equilíbrio e do bom senso no exercício da atividade policial. Além disso, sublinha a necessidade de constante modernização das técnicas de atuação, promovendo mais segurança tanto para os profissionais quanto para a sociedade, sempre com a preservação da vida como prioridade absoluta”, afirma a Nota dos governadores do Nordeste.
Assinaram a Nota os governadores: Carlos Brandão (Maranhão); Elmano de Freitas (Ceará); Fábio Mitidieri (Sergipe); Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte); Jerônimo Rodrigues (Bahia); João Azevedo (Paraíba); Paulo Dantas (Alagoas); Rafael Fonteles (Piauí) e Raquel Lyra (Pernambuco).
A questão da segurança pública é muito complexa. E a melhor forma de combater a criminalidade, a meu ver, em primeiro lugar, é ter um bom planejamento, aliado a uma logística adequada. Assim, o ideal é que todo mundo una-se e avalie a melhor forma de colocar em prática as medidas estabelecidas no decreto presidencial.
Lembrando, que, a realidade da criminalidade, no Brasil, não obedece a mesma dinâmica em todos os estados.
Não dá para comparar, por exemplo, a dinâmica da criminalidade do Rio de Janeiro, com a do Maranhão.
Pode estar ocorrendo falta de bom senso do dois lados.
Conversar é a melhor saída.
A população, com certeza, agradece o empenho de todos.