Um ponto de vista espírita.
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27), por 35 votos a 15, a admissibilidade de uma proposta de emenda à Constituição que garante a inviolabilidade do direito à vida, desde a concepção.
Atualmente, a Constituição já assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, mas não há uma definição do momento em que esse direito começa a vigorar.
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/12, dos ex-deputados Eduardo Cunha (RJ) e João Campos (GO), estabelece que o direito à vida será considerado, a partir da concepção do feto.
Na prática, o texto proíbe o aborto em casos hoje autorizados em lei.
No Brasil, o procedimento só é permitido em três situações: risco de morte para a gestante, gravidez resultante de estupro e anencefalia fetal (má-formação do cérebro).
Um ponto de vista espírita
Do ponto de vista espiritual, essa decisão é de se comemora, afinal, como espírita que sou, sabemos que os espíritos se ligam ao corpo no momento da concepção, para dar continuidade ao seu processo de evolução.
Portanto, qualquer interrupção neste processo é indevida, acarretando, nesta ou em outras vidas, inenarráveis (desculpem, não gosto do termo, mas vai este mesmo) sofrimentos.
Entretanto, não podemos deixar de dizer que a lei precisa ainda evoluir e acabar com a permissão do aborto em casos de anencefalia fetal (má-formação do cérebro), mesmo nessas condições o espírito necessita dessa provação para seguir evoluindo, como qualquer um de nós.
Quanto ao aborto resultante de estupro, mesmo como espírita, não entro no mérito, deixando a escolha por conta de quem sofreu o eventual estrupo, afinal, é uma situação muito dolorosa, que só quem passa por esta prova dolorosa tem o direito de decidir.
Lembrando que todas as nossas decisões arrastam consequências e estas consequências têm graduações, de acordo com as intenções que são motivadas.
Vamos continuar pressionando as nossas autoridades para que a lei evolua no sentido de abolir a prática do aborto.